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Agora

Meu coração era seu, Agora tudo parece um palco vazio à espera de um novo show. Olho de longe, Enxergo o necessário para focar no percurso que devo traçar. Perambulo por ruas cheias de pessoas vazias, De corações desesperados, Alegrias que não são contempladas pela luz que alimenta o dia. Gentilmente sorrio para a vida, Agradeço pela experiência de cada suspiro gerado, Mesmo aqueles sustentados pela dor. Encontro muros ao meu redor... Definitivamente em muitos momentos perdi. Me perdi em meio à possíveis encontros que não consegui perceber, Metas que não soube estabelecer. Continuo o jogo tentando manter o mesmo entusiasmo. Eu sempre persisto. Deixo a chuva me atingir. Mas me escondo do Sol forte de maneira eficaz. Toco o vento com a face. Tento perceber um toque suave me acariciar. Deixo lágrimas brotarem. Deixo as lágrimas serem recolhidas. Recupero o fôlego e aqueço minha voz. Talvez nunca mais me sentirei o mesmo, Da mesma forma que outrora fui. O acúmulo g

Dom

Quem foi que disse que seria tudo fácil? Parece até que o melhor é juntar tudo. É misturar. Jogar para cima e agarrar o que puder. Depois reunir o que sobrou. Tentar fazer tudo de novo e colar o que rasgou. E costurar e remendar. Mesmo que falte algum pedaço. E se sobrar alguma coisa. Estarão todos em pleno acordo. Eu discordo! Lanço idéias pelo ar. Visualizo um ideial. Para assim o texto elaborar. Vejo e analiso reações. As emoções. Tento me inspirar. Nem tudo é realmente o que se espera. Isso gera desconversas. Que rende fatos e boatos. Irrelevâncias. Pois viver por muitas vezes é acumular a falta que se faz. De pedaços que nos restam. E de sobras que não se quer. São nossos ossos desgastando. E até parece que facil é. Primeiro sofre e depois faz. E avalia os resultados. Alguns acham que é de velório. Outros pensam nas sobras de amor. Mal sabem eles. Que tudo é apenas uma idéia sem um ideal. Com algo inconsciente aflorado. Nem um pouco ajuizado. Eu,