Mielina
Foi uma experiência antropológica.
Falar sobre pessoas,
das pessoas,
dos próximos,
de todos os que se encontram distantes.
Pois não se fala mal de quem perto está.
Dos mortos, sim, fala-se…
Álcool, nicotina,
ayahuasca,
Mariana…
Bainhas de menina,
pessoas amielinizadas,
sem sinapse.
Não se encaixa, peça solta.
Onde estaríamos se não estivéssemos aqui?
Se o agora é ali,
pois éramos — não estamos mais.
Nunca fizemos igual,
mesmo depois de anos de compreensão.
Se eu acredito ou não,
talvez seja apenas uma invenção
que se tornou repetitiva informação,
e que eu ouso não compreender
Comentários
Postar um comentário