Canto
Meu canto, que ecoa aos quatro ventos... Ele ressoa, sacode meus eixos e recolhe cada sentimento meu. E descobre toda a plenitude que se revela ao acaso, e não deixa resplandecer o que guardo aqui dentro, do coração que é meu, vez em quando é seu... Mas, vez em sempre, me recupera, e me faz distinguir o que é real do que é fragmentar. E eu não me limito, apenas acredito que nada disso é real, tudo é interpretação do que vive e impulsiona. Deixa de ser casual para transformar o momento em algo sobrenatural. Por isso me escondo, para fazer do fictício algo que possa ser compreensível, e que, aos olhos dos outros, seja visto como intencional. Meu canto, é onde me escondo, para não ouvir minha voz.