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Canto

Meu canto, que ecoa aos quatro ventos... Ele ressoa, sacode meus eixos e recolhe cada sentimento meu. E descobre toda a plenitude que se revela ao acaso, e não deixa resplandecer o que guardo aqui dentro, do coração que é meu, vez em quando é seu... Mas, vez em sempre, me recupera, e me faz distinguir o que é real do que é fragmentar. E eu não me limito, apenas acredito que nada disso é real, tudo é interpretação do que vive e impulsiona. Deixa de ser casual para transformar o momento em algo sobrenatural. Por isso me escondo, para fazer do fictício algo que possa ser compreensível, e que, aos olhos dos outros, seja visto como intencional. Meu canto, é onde me escondo, para não ouvir minha voz.

Meu canto

Meu canto, Que ecoa aos quatro ventos... Ele ressoa, Sacode meus eixos E recolhe Cada sentimento meu. E descobre Toda a plenitude Que se revela ao acaso, E não deixa resplandecer O que guardo aqui dentro, Do coração que é meu, Vez em quando é seu... Mas, vez em sempre, Me recupera, E me faz distinguir O que é real Do que é fragmentar. E eu não me limito, Apenas acredito Que nada disso é real, Tudo é interpretação Do que vive e impulsiona. Deixa de ser casual Para transformar o momento Em algo sobrenatural. Por isso me escondo, Para fazer do fictício Algo que possa ser compreensível, E que, aos olhos dos outros, Seja visto como intencional. Meu canto, E.onde me escondo,  Para naomouvir minha voz.

Ciclo

Somos água, somos diluente, diluídos e agrupados entre sistemas, órgãos e organismo. Mas no todo, somos líquido, pouco de nós é pó. Evaporamos constantemente, diariamente deixamos de ser, para estar. Nós tornamos vapor, nuvem, chuva que deriva do suor. E quando partimos, ficamos, em cada gota que circula o ciclo da água, eternizados em cada gota derramada. Podemos ser brisa, vez em quando tempestade, nos tornamos mar — um novo corpo, um novo lar... Quando a chuva nos banha, estamos sendo lavados por todos aqueles que já foram, e que ainda são, e que não deixam de molhar.

Gotas

Somos água, diluente e líquido, pouco de nós é pó. Evaporamos, tornamo-nos nuvem, chuva que nasce do suor. Partimos, ficamos em cada gota que percorre o ciclo da água. Brisa, tempestade, mar — um novo corpo, um novo lar. Quando a chuva nos toca, somos lavados por todos que foram e ainda são, sem nunca deixar de molhar.

A morte próxima

Toda tragédia pessoal é única. Cada um cultiva a sua como a mais impetuosa, a mais letal. As tragédias coletivas, porém, se parecem. Caem na banalidade dos sentimentos samaritanos. As pessoas tornam-se insensíveis às notícias de morte, não se deixam tocar pelo terror alheio. Pensam que a desgraça só atinge os outros, e que os outros não lhes são semelhantes. O homem morto só tem significado quando o vemos morrer; vendamos os olhos diante da cova cheia de desconhecidos. Cem cadáveres lançados na história dissolvem-se como fumaça na imaginação. Mas o corpo que caminhava ao nosso lado, quando gélido e imóvel, transforma-se em martírio — e em exemplo de fé. Só a morte que nos toca a pele é capaz de ferir a alma.

Cativeiro

Memória é dor, memória é culpa, memória é estranhamento, memória é luto, memória é reencontro, memória é invenção, memória é desencontro, memória não é nada além de imensidão. Quando penso no quanto me recordo, já não sei se era eu — ou se é meu eu que se transformou — na leveza e no peso da memória que me libertou e, em meio a tantas outras, também me acorrentou.

Imersão

Imensa é a mente, imersa, somente, imensamente infinita, escrita e editada no nada, naquilo tudo que se esconde dentro da alma, que apenas quem sabe chegar compreende: a imensa imensidão.

Veto

Já não me importo com as respostas Daqueles que nem compreenderam a pergunta. Sou cheio de boas novas — Algumas delas nem são novidade. Mas eu reenvio a mensagem, Reorganizo as passagens, E recrio o novo, Mesmo sendo velho. Ouço uma nova canção, Vejo a reinvenção Se tornando novidade aos meus ouvidos. Pois, entre todos os meus sentidos, Algo prevalece intacto: O da moral, Dos velhos costumes Que não me abandonam. Apenas me tornam escravo Desse puro e irremediável descaso Que ousa continuar a me descalçar. Mudo meu voto, Faço o veto, E descrimino o insensato, Que, embora tenha relatos de lucidez, Agora… me enlouquece.

Freio

Olho para a pele enrugada, marcada pelo tempo — cada rastro que o sol deixou, e que deixei de proteger. Olho ao meu lado: rostos conhecidos, mas de pessoas tão estranhas que me causam esse estranho estranhamento. Tento me inserir, me converter, compreender o incompreensível. E aprendi a suportar o incômodo que me habita — que, de vez em quando, volta a me constranger. Sou daqueles que avaliam realidades, que acreditam em poucas verdades, mesmo ciente de suas ambiguidades. Já me elegi entre os eleitos, acolhi o que já era feito, e enfrentei o que julguei ser direito. Não sei se fui eu que mudei ou o mundo que se escondeu de mim. Só sei que continuo, com a verdade que me engana e o incômodo que me guia. Para onde? Ainda não entendi. Sei apenas que chegarei. E, no fim, chegar talvez seja apenas aceitar que já parti.

Precioso

Quando se inicia um novo ciclo, permanecemos em uma mescla: o que é, o que erramos — tudo isso se mistura. Fica confuso, pois olhamos para o lado, procurando o passado, sem reconhecer o presente que enfrentamos. Procuramos rostos familiares. Encontramos, na nova realidade, pessoas que retornaram, mas se tornaram novos estranhos. Mas há aqueles que sempre estiveram: tão valorosos, tão presentes — como Diamantes (Dani), Riquezas (Henrique), Fortunas (Fernando), Ametistas (Altair), e até mesmo Variscitas (Veridiana), que, além de sua beleza, carrega um forte valor simbólico e espiritual, sendo associada à cura emocional, à paz interior e à conexão com o coração. Eles dão ao reencontro força e valor. E nos ajudam a perceber que nunca estivemos sozinhos.

Entre idas

Foi o mínimo que pude fazer” (poesia em forma de diálogo) Ela: Genteeeeeee... que lindo!!! Que escrita maravilhosa, correta, sensata, emotiva e profunda! Nossa... parabéns! Deu até um aperto no coração… Li com tanta calma… de tão lindo e perfeito que está. Percebe-se uma verdade na escrita. Ela: Fico triste com sua ida, mas estou ciente de que foi a melhor decisão pra ti. Você é maravilhoso, inteligentíssimo e merece sempre o melhor. Se cuida, pois Deus está contigo. Ela: Meu fraterno abraço e muito obrigado pelas interações e conversas aleatórias. Ela: Eu li com tanto apreço, que até pensei e refleti: será assim comigo também?! Eu creio que cada um vive seu momento, de angústia e regozijo, e Ele sabe o que é melhor pra nós. Ela: Fique em paz e sucesso sempre. Manteremos contato e a distância não será afastamento. Ele: Foi um processo doloroso, tanto a ida quanto o retorno. Grande abraço. Ele: Obrigado pela acolhida, que embora tenha sido breve, pra mim foi muito importante. Ela: Foi o...

De volta ao lar

De volta ao lar, naquele lugar que sempre me acolheu. Eu precisei, pois percebi que não pertencia, não cabia naquele momento do tempo. Então eu fugi. Caí na armadilha e me escondi, pensei ter encontrado um espaço seguro, mas me encontrava no escuro — e por lá permaneci. Encontrei aconchego, pouco a pouco conquistado, mas eu ouvia tudo errado, pois era uma encenação. E de tanto correr, eu parei. Compreendi que não era o meu pertencimento. Era apenas um breve momento,  que passou. A acolhida era, na verdade, uma despedida disfarçada, com suas tolas pretensões. Depois que aprendi que aquele não era o meu porto seguro, eu decidi voltar — para aquele mesmo lugar, que, embora me pareça algo estranho, sempre foi o meu verdadeiro lar.

Ciclo Encerrado

Sei que está tarde, mas eu estou um pouco sensibilizado. Passei a tarde, a noite chorando — um misto de sentimentos: alívio, saudade, prisão e liberdade. Compreendendo e discordando dos rumos da vida. Natural. Foram anos lá, né? E das respostas das pessoas… as pessoas são incógnitas, difícil entendê-las. E das minhas expectativas, e das decepções… e também da compreensão de que não somos brilho. Não somos enxergados, às vezes, pois estão tão distraídos, vendo o próprio umbigo… Então passamos despercebidos. E o pior é isso, passar despercebido, sabe? Tenho notado um desrespeito, um pouco caso entre as pessoas — especialmente no trabalho. Triste demais isso. Falta interação, falta cuidado em preservar as relações. Falta tudo. Mas lá no fundo, hoje estou, após lágrimas, aliviado. Sabe quando você finaliza o ciclo? Querida, desculpa o horário e o incômodo. Tenha uma ótima noite. Bom dia! Eu adormeci. Tenha certeza de que o senhor encerrou um ciclo muito bem cumprido. Agora, rumo ao próximo...

Escreva, Mas Não Conte

Pode escrever tomado pelo álcool, sim. Com raiva, com saudade, com o peito cheio. Mas não conte. Quando você diz que escreveu entre goles, parece que se desculpa pelo que sente. Parece que só encontra verdade quando a sobriedade se cala. E isso diminui sua escrita. Diminui a poesia. Diminui a arte de escrever. Diminui você. Você não precisa disso. Você arrasa, como sempre. Sinto falta da sua opinião sincera. Você é uma das poucas que ainda falam com verdade — e isso te define. Te admiro. Te amo. Escreva como quiser. Mas não entregue a chave da sua arte à taça ou à desculpa.

Previsão

Você tem algo para me dizer? Tenho tantas coisas guardadas, mas faltam-me palavras. É sobre isso. Sobre aquilo. Sobre eles — que talvez nem merecessem respeito. Mas, como um martelo, me empurram para baixo, fincam-me no solo, mesmo quando já não há chão. Há um sentimento solitário que só compartilho na solidão. Há murmúrios camuflados que não compreendem a razão. E quando aperto o passo, mesmo que lento, percebo o mundo em movimento: são risos soltos, palavras sopradas pelo vento — tão invisíveis, tão intensas, que não cabem em previsão. E, mesmo previstas, ainda surpreendem. Até eles, que se dizem preparados, não se interessam em entender, muito menos em dividir aquilo que poderia unir, juntar, transformar em algo novo. Mas a realidade, essa que se repete, não deixa opção: apenas rastros, desencontros, e saudades que jamais se encontrarão para costurar um recomeço. E tudo o que poderia ser fica suspenso — no quase, no nunca, no silêncio que ainda me pesa quando você pergunta: Você tem...

Um papo com Sulamita

Amigo, você vai à festa do gengibre com a gente? Oi, meu amor, estava agora pensando em mandar mensagem pra você. Isso é incrível. Nem lembrava da festa. Vi uma publicação da Val e me perguntei por que já estamos quase seis meses sem nos ver. Vamos então. Da festa, seguimos pro sítio. Me atualize. (risos) É música sertaneja, mas você vai gostar — ou não. O que vale mesmo é a companhia. No dia doze, em Tapiraí, à noite. Depois, vamos pro sítio e dormimos lá. Almoço no domingo, e é isso. Júnior, Marcelo e Val estarão lá. No domingo vêm Mariana e Edinho. Topa? Sim. Vai chamar as meninas? Posso chamar. Vou chamar por educação, porque não sei se elas vão. É meio confuso, você sabe. Mas vou chamar, sim. Sei. Vamos dar outra chance. (risos) Mariana e o Ed vão arrasar. Tô com saudade dessas reuniões. Isso aí. Já vou deixar seu quartinho arrumado. Vamos! Tô com muita saudade. Também tô, querido. Nosso fim de ano me marcou. Na verdade, desde Cananéia. Foi muito bom. Quero repetir. Logo a gente m...

Noticias suas

Que bom saber de você... Pena eu não estar por perto pra te dar um abraço, um sorriso aberto, e matar essa saudade quieta. Esses dias, quase ontem, pensei tanto em você. (E pensar em você é comum por aqui.) Me perguntei sobre esse silêncio teu. E, por te conhecer um pouco, fui achando as respostas. Uma delas me sorriu: “Rebecca te ama, não te esqueceu. Esse é o jeito dela.” Meu coração entendeu, ficou em paz. E hoje, veio sua mensagem. Me fez bem. Me fez sorrir.

Celebração

Na celebração da soma, sentimentos que dividem. Na comemoração do orgulho, o medo de ser o que se é se encontra enraizado. Mas isso é o que somos — gostemos ou não. Rumo ao desaparecimento, no esquecimento daqueles que mais importam, que não se importam, ou apenas se distraem na correria do dia a dia. Tão breve, tão bela, tão consistente e inquieta, que causa certa acomodação: A vida, a soma, os anos. Então, não saímos do lugar. Esperamos alcançar o inatingível... E no coração, um misto de agradecimentos, de grandes revoltas, com um gosto de solidão que se multiplica entre o povo, que transparece na multidão. Rever o roteiro, reescrever a história — é isso o que nos cobram. E permanecemos em dívida, com o passado que nos pesa, e o futuro que não chegou. Planejamos muito, recebemos o que não esperamos, desejamos pouco, somos surpreendidos pelo presente que a vida nos dá. Esse hoje foi o meu presente, o que tive para celebrar.

Produto

Dentro dessa minha mente, tão abrangente, tão contingente, existe um pequeno espaço que abriga um universo, que se resume em um afeto, ou à falta dele. Tenho tanta coisa pra contar, tanto assunto para se questionar, mas nada se alcança nas palavras. Pois o pensamento é vasto, o raciocínio, ilógico, e, quando queremos contextualizar, faltam-nos sinônimos. E o que é a palavra, além de uma dimensão contida? É aquilo que pode ser, e em seguida se expandir, e ninguém mais compreender, ou apenas tecer uma nova vertente sobre a sua exatidão, que pode ser resposta, pergunta ou anedota, que poucos irão compreender, outros irão supor, o restante nem se importará. Pois estamos dispersos e conectados. Somos diversos, não somos diversificados. Tentam nos unificar em uma ideia em que sua opinião importa, mas nunca será ouvida, nem compreendida. Pois essa ideia nunca foi sua. Sempre foi algo plantado.

Decadência

Quero falar sobre decadência.  Nem sei por onde começar... São tantas vertentes, Estrelas decadentes, Que não sabem onde podem pousar. Ouço inúmeras histórias, Moldadas na concepção do outro, De qualquer outro querer.  Falo sobre coletividade.  Que impor uma verdade Aquela que você deve seguir.  Para ser aceito, Nunca o autêntico,  Apenas para se Encaixar . Tudo isso que tenta nos engrandecer,  Nos diminui, Não engrandece.  Faz de nós apenas escravos. Do querer do que onoutro quer,  Ou dita como realidade, Que não devemos ceder, Pois não nos convencer Que devemoe ser  Aquilo que o outro quer 

Pronúncia

Eu falo das intercorrenias  Das verdades não ditas, A falta de inoceb. Falo dos desaforos,  Deserto deixando de lado, De não ser importância.  Mesmo desacreditado,  Acreditava. Mas era uma cilada, Que me convenci a me atirar. Hoje me encontro no foco. No oco do eco  Que ninguém quis escutar  Agora é silêncio,  Uma forma de lamento  Que eu não ouso pronunciar. 

talvez

Talvez,  Tem tanta significância.  Talvez seja nada, Seja tudo.  Seja eu... Seja ignorância.  Ua palavra mal dita,  Uma esperança.  Ou seja apenas insignificancia. Hoje eu errei.  Mas foi tão significativo,  Que eu pense que hoje eu acertei. Mas.nao.me engano, Pois os valores que até hoje conquistei,  Tudo foi jogo ralo. E é tão profundo,  O abismo em que me encontrei. Pois eu não me achei. E.o que soprou   Foi apenas eu. Meus sentimentos,  Todo esse desejo  Que me desequilibrou, E de alguma forma,  Me manteve em pé,  Pois foi o que me restou, A Humilhação.  Sem Humilhação  Onde escondo a verdade  Para aue a dignidade sea fruto E não algo abstrato 

Estagnado

Não faço questão de dar aos suínos a minha riqueza. Nem mesmo eu a reconheço... Quem, então, dará valor? Você!? Que nem reconhece a profundidade do seu umbigo. Você, que não soube separar, desligar-se de toda dependência que escraviza, que cega... E eu, que não tirei as travas dos meus olhos, vejo o quanto estamos todos privados de contemplar qualquer horizonte. Olho para frente, não percebo os arredores — e, dessa forma, não me concentro nos detalhes. Nem sempre os detalhes devem ser percebidos: podem assustar. Podem mostrar aquilo que a verdade insiste em revelar. Por isso, às vezes — nem sempre — é melhor se estagnar.

Diferente

Tem coisas que me agradam, Algumas coisas me chateiam. Na maioria das vezes, me sinto satisfeito. Hoje não foi diferente. Foi igual ao convencional. Eu me alegrei, Mas o cotidiano me insatisfez. Já estava preparado, Mas o esperado, muitas vezes, surpreende. Encontro-me um tanto saudoso, Receoso em percorrer velhos caminhos. Tenho reescrito histórias, Tentando transformar em memórias Histórias que cabem em um livro, Que, possivelmente, ninguém lerá. Mas guardarei junto ao peito, Porque eu tenho respeito Por tudo aquilo que já me acompanhou. Tem o peso da culpa, Tem a dor da saudade, Tem até os acasos da vida, Que me feriram e me fortaleceram, E me transformaram em tudo o que sou. O que sou eu agora? Sou vivência? Sou história? Ou sou uma soma de erros, Onde nem todos foram meus? Mas eu absorvi. E compreendi que esse peso é culpa Que nem deveria ser minha, Mas carrego lá no fundo, No inconsciente. Que, embora vago, Vaga dentro do meu coração.

Roto

É constante... Sentimos um certo desconforto, Um aperto no peito, Como se fosse uma saudade, Falta daquilo que não conhecemos, Que ainda não vivemos, Mas reconhecemos o cheiro... Mas que se encontra tão longe, Uma distância que incomoda, Mas também alivia, Pois não é concreto, Não é desejo, Nem é verdade. Essa inconstância, Que parece incerteza, Levanta muitas questões. Faz com que reflitamos sobre quem somos, Sobre os passos que andamos, Os caminhos que percorremos, Os destinos que alcançamos. Pois chegar nunca é descanso. Chegar é apenas uma parada, Para que tracemos um novo plano. Pois a rota é rota, E quando chegamos, percebemos: deveríamos estar em outro lugar. Ou que talvez nem haja esse novo lugar.